El papel de las fuerzas armadas en situaciones de emergencia en Brasil
Un caso de securitización conservadora
DOI:
https://doi.org/10.21830/19006586.1392Palabras clave:
ayuda en caso de desastre, Brasil, fuerzas armadas, militarismo, militarización, securitizaciónResumen
En este artículo analizamos el papel de las fuerzas armadas brasileñas en situaciones de emergencia a partir de discusiones sobre la securitización del desarrollo y la militarización. Argumentamos que la respuesta militar a las emergencias es un proceso fuertemente caracterizado por la historia conservadora de la organización, asimilando acciones humanitarias y actividades dirigidas a la población dentro de concepciones del uso de la fuerza preocupadas por el orden interno. Analizamos la legislación contemporánea y la producción doctrinal del Ejército sobre actividades cívico-sociales, apoyo a la defensa civil y asistencia a desastres. Consideramos que se trata de un proceso sui generis de militarización en el contexto de la acción militar en situaciones de emergencia porque, aunque ciertos eventos climáticos son menos comunes en Brasil, observamos que estas actividades han sido parte de un conjunto más amplio de militarización en el país.
Descargas
Referencias bibliográficas
Balzacq, T. (Org.). (2010). Securitization Theory: How Security Problems Emerge and Dissolve. Routledge.
Balzacq, T., Basara, T., & Bigo, D. (2017). Security Practices. In R. A. Denemark & R. Marlin-Bennett (Orgs.), The International Studies Encyclopedia. Oxford University Press.
Bigo, D. (2006). When two become one: Internal and external securitizations in Europe. In International relations theory and the politics of European integration. Routledge.
Bonin, R. (2010, 01 de março). Brasil vai enviar hospital de campanha para socorrer vítimas no Chile, diz GSI. G1. https://l1nk.dev/weQ2i.
Brasil, (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasil, (1999, 9 de junho). Lei Complementar Nº 97.
Brasil, (2004, 2 de setembro). Lei Complementar Nº 117.
Brasil, (2010, 25 de agosto). Lei Complementar Nº 136.
Brasil. (2009). Exército Brasileiro. Ação Cívico Social. Caderno de Instrução CI 45-01
Brasil. (2013). Ministério da Defesa. Garantia da Lei e da Ordem. Md33-M-10
Brasil. (2015a). Ministério da Defesa. Glossário das Forças Armadas. MD35-G-01
Brasil. (2015b) Exército Brasileiro. Operações de Pacificação. Manual de Campanha. EB20-MC-10.217
Brasil. (2019). Exército Brasileiro. Manual de Fundamentos Doutrina Militar Terrestre EB20-MF-10.102, 2ª Edição.
Brasil. (2022) Exército Brasileiro. Manual de Fundamentos Doutrina Militar Terrestre EB20-MF-10.102, 3ª Edição.
Brasil. (2023). Exército Brasileiro. Operações de Ajuda Humanitária. Manual de Campanha EB70-MC-10.236
Buzan, B., Wæver, O., & Wilde, J. de. (1998). Security: A new framework for analysis. Lynne Rienner Pub.
Castro, C. Marques, A., Azzi, V., & Acácio, I. (2023) Forças Armadas na segurança pública. Rio de Janeiro, Editora FGV
Castro, C., & de Camargo Leirner, P. (2009). Antropologia dos militares: reflexões sobre pesquisas de campo. Editora FGV.
Castro, C., & Marques, A. (2020). Los comandantes militares brasileños de la Misión em Haití. Otros diálogos, (10).
Coelho, E. C. (1976). Em busca de identidade: o Exército e a política na sociedade brasileira. Forense-Universitária.
Couto e Silva, G. D. (1981). Planejamento estratégico. Editora Universidade de Brasília.
Departamento de Educação e Cultura do Exército. (2024, 31 de janeiro) Apoio das forças armadas aos trabalhos das equipes israelenses e dos bombeiros militares em brumadinho. DECEX. https://tinyurl.com/2jvfmbr8
Duarte, T. M. (2009). O projeto de desenvolvimento do regime militar e o estado de Goiás. Opsis, 9(12), 155-169.
Duffield, M. R. (2007). Development, security, and unending war: Governing the world of peoples. Polity.
Escola Superior De Guerra. (2000). Fundamentos doutrinários da Escola Superior de Guerra. Escola Superior de uerra
Fórum Brasileiro de Segurança Pública, (2022). Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Ano 16. São Paulo. https://tinyurl.com/3f4t92hc
Frenkel, A. (2019). “Disparen contra las olas”: Securitización y militarización de desastres naturales y ayuda humanitaria en América Latina. Íconos – Revista de Ciencias Sociales, 64, 183–202. https://doi.org/10.17141/iconos.64.2019.3435
Galula, D. (2006). Counterinsurgency warfare: theory and practice. Bloomsbury Publishing USA.
Guimaraes, P. Outras formas de enfrentar a ameaça comunista: Os programas assistenciais do Exército brasileiro como estratégia de combate à guerra revolucionária (1964-1974). Universidade Federal de Minas Gerais.
Hettne, B. (2010). Development and Security: Origins and Future. Security Dialogue, 41(1), 31–52. https://doi.org/10.1177/0967010609357040
Lazzarato, M., & Alliez, É. (2021). Guerras e capital. Ubu Editora.
Marques, A. A. (2007). Amazônia: pensamento e presença militar. Universidade de São Paulo
Martínez, R., & Bueno, A. (2023). The Militarization of Emergencies: Is the Spanish Model an Example to Be Followed by the Multitasking Armies of Latin America? Alternatives, 0(0). https://doi.org/10.1177/03043754231176614
Mathias, S. K., & Guzzi, A. C. (2010). Autonomia na lei: As forças armadas nas constituições nacionais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 25(73). https://doi.org/10.1590/S0102-69092010000200003
Morato Maciel, T., & Gusmão Pinheiro Duarte, J. P. (2019). O nexo entre segurança e desenvolvimento no pós-Guerra Fria. Revista da Escola de Guerra Naval, 25(3), 734–763. https://doi.org/10.21544/1809-3191.v25n3.p734-763
Neocleous, M. (2013). The Dream of Pacification: Accumulation, Class War, and the Hunt. Socialist Studies/Études Socialistes, 9(2). https://doi.org/10.18740/S4K01H
Neocleous, M. (2014). War power, police power. Edinburgh Univ. Press.
Oliveira, E. R. (1990). O exército e o positivismo: identidade e autonomia política. Pro-Posições, 1(2), 22-29.
Pereira, D., Janot, M., & Freixo, A. (2022). Humanitarismo como ativismo político militar brasileiro. Tensões Mundiais, 18(37), 81–106.
Quijano, A. (1992) Colonialidad y modernidad/racionalidad. Perú Indígena, 13(29), 11–20.
Quijano, A. (2021) Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. Cuestiones y horizontes, 13(29), 861–920.
Rodrigues, T. (2016). Narcotráfico, Militarização e Pacificações: Novas securitizações no Brasil. In R. D. F. D. Passos & A. Fuccille (Eds.), Visões do Sul: Crise e transformações do sistema internacional—Volume 2 (pp. 55–88). Cultura Acadêmica. https://doi.org/10.36311/2016.978-85-7983-793-7
Rodrigues, T., Mendonça, T., & Morato, T. (2022). A Guerra para Dentro: Pacificação como doutrina e prática das Forças Armadas do Brasil. Revista Brasileira de Estudos de Defesa, 8(2). https://doi.org/10.26792/rbed.v8n2.2021.75263
Saint-Pierre, H. L. (2011). “Defesa” ou “segurança”?: Reflexões em torno de conceitos e ideologias. Contexto Internacional, 33(2), 407–433. https://doi.org/10.1590/S0102-85292011000200006
Sanahuja, J. A. (5 C.E.). Seguridad, desarrollo y lucha contra la pobreza tras el 11-S: los Objetivos del Milenio y la ‘securitización’ de la ayuda. 0417-8106, 136, 25–42.
Santos, V. M. S., & Siman, M. (2022). Civil-military relations as a ‘coordination problem’? Doctrine development and the multiple ‘missions’ of the Brazilian Armed Forces. Critical Military Studies, 1–21. https://doi.org/10.1080/23337486.2022.2047502
Sedra, M. (2014). Reforma do Setor de Segurança em Países Afetados por Conflitos: A necessidade de uma abordagem de segunda geração. Em Reforma do setor de segurança: Teoria, prática e crítica. Editora Porto de Ideias
Soares, Samuel A (2018). ¿Volvieron los militares en Brasil?: La democracia obstruida por la cuestión militar, Nueva Sociedad.
Souza Lima, A. C (1995). Um grande cerco de paz: poder tutelar, indianidade e formação do Estado no Brasil. Ed. Vozes.
Souza, A. B. D. (2008). O resgate do que se desmancha: A cartografia da pacificação da Balaiada. Topoi, 9(16), 233–257. https://doi.org/10.1590/2237-101X009016009
Souza, A. B. D. (2009). Experiência, configuração e ação política: Uma reflexão sobre as trajetórias do duque de Caxias e do general Osório. Topoi (Rio de Janeiro), 10(19), 90–111. https://doi.org/10.1590/2237-101X010019006
Stavrianakis, A. (2011). Small Arms Control and the Reproduction of Imperial Relations. Contemporary Security Policy, 32(1), 193–214. https://doi.org/10.1080/13523260.2011.556861
Stern, M., & Öjendal, J. (2010). Mapping the Security—Development Nexus: Conflict, Complexity, Cacophony, Convergence? Security Dialogue, 41(1), 5–29. https://doi.org/10.1177/0967010609357041
Succi Junior, David. (2024). What is blurred? Legitimizing domestic military operations in contemporary Brazil, Critical Military Studies, 10, (1). https://doi.org/10.1080/23337486.2023.2201983
Svartman, E. M. (1988). Oficiais do Exército Brasileiro nos EUA: experiência, memória e incorporação seletiva de idéias nas décadas de 1930 e 40. Estudos Ibero-Americanos, (2), 195-214.
Tilly, C. (1985). War-making and state-making as organized crime in bringing the State back. In: Evans, P. B., Rueschemeyer, D., & Skocpol, T. (Eds.). Bringing the State back in. Cambridge University Press.
Trinquier, R. (2006). Modern warfare: A French view of counterinsurgency. Bloomsbury Publishing USA.
Vitelli, Marina., Kalil, S., & Castro, H. S. (2021). Crimen Organizado: confrontando la perspectiva securitizadora con los aportes sobre State-Crime collusion. Implicaciones Disciplinares. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, 9(17), 105–138. https://doi.org/10.30612/rmufgd.v9i17.10866
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Científica General José María Córdova

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Estadísticas de artículo | |
---|---|
Vistas de resúmenes | |
Vistas de PDF | |
Descargas de PDF | |
Vistas de HTML | |
Otras vistas |